Não consigo pensar (e falar) em ti no passado…

2 meses sem ti…

E não há forma de me convencer que tu não estás cá, Amiga! 😦
Quando penso em ti (e penso tanto e tantas vezes) sinto durante segundos, ou fracções de segundo, uma fugaz alegria, que rapidamente se dissipa e se transforma num enorme vazio. Porque acho que te vou encontrar, se não pessoalmente, pelo menos do outro lado da linha. E estremeço! Estremeço sempre, como quando se acorda de um sonho mau. Porque não estás cá! A minha mente, racional e sem grande piedade, grita essa verdade que o coração tenta contrariar! 😦
Não ouço a tua voz. Não ouço a tua querida e hilariante ‘resmunguice’!
Não pomos a conversa em dia em diálogos simultâneos, que só nós compreendemos, tantas vezes interrompidos pela falta de tempo ou pelas macaquices, birras e pedidos dos nossos pequenos tesouros.

NÃO ESTÁS CÁ! Essa é a minha realidade. Esse é o meu presente do indicativo.
Estou a fazer com que o ‘teu’ ‘Carpe Diem’  me ajude a saber viver com a tua ausência! Se vai resultar? Não sei!

Adoro-te! ❤ Sempre, para sempre!

Para quê complicar o que pode ser simples?


Excerto de “Where to invade next” de Michael Moore

Estamos tão longe deste modelo de ensino! Um modelo que me cativa e segundo o qual eu gostaria de educar o meu filho! Pena em Portugal serem poucas as instituições que se regem por alguns destes conceitos e directrizes. E vivesse eu perto de uma delas!
Não vou dissertar sobre este assunto, mas assumo que me deixa triste e sobretudo preocupada, que a maioria das nossas escolas não eduque crianças para serem felizes. Tal não é possível! Não com esta carga horária, não com a quantidade absurda de trabalhos de casa diária, que não lhes dá sequer tempo para serem crianças. Culpa das ‘metas curriculares’, explicam.

Este modelo de educação parece-vos uma utopia? Pois, mas já não é. Aqui têm um exemplo.

O mundo aos olhos do meu filh♥…

À janela ao anoitecer

’Já viste a lua, mamã? Está enorme, redonda e brilhante!’
Não pude deixar de sorrir! Desde pequenino que ele tem um fascínio pela lua. ❤
‘É muito bonita, filho! Chama-se lua cheia!’
‘Mas ela costuma estar comida. Porque é que ela não está comida?’

Meus queridos, deixei esta pergunta para o pai. 😀 Amanhã vou tentar perceber o que ficou o mais pequeno a saber sobre as fases da lua.

 

 

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‘Look at the stars,
Look how they shine for you,
And everything you do…’
[‘Yellow’ by Coldplay]

 

 

Hoje chamaram-me ‘raio de sol’

E o meu dia ganhou cor! ❤
Grata por todo o afecto que recebo! Agora sou eu que o retribuo!
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Gif @ Facebook

O mundo aos olhos do meu filh♥…

*Na bricolage e na jardinagem com o pai”

‘Estou a fazer um trabalho muito importante com o papá!’, diz o meu pequeno todo entusiasmado!
‘Ai sim? Posso saber o que estão a fazer?’
‘É simples, mamã! Sabes que há coisas que se estragam, como os carrinhos, as ferramentas do papá e outras coisas? Não as podemos deitar ao lixo.’
‘Ai não?!’,
pergunto com o olhar mais admirado do mundo!
‘Nem pensar! Essas coisas vão para a ‘*riquecelagem’, mamã!’
‘Ah! Como fazemos lá dentro ao papel, ao plástico e ao vidro?’
‘Sim, mamã! Isso mesmo! E depois transformam-se noutras coisas.’

Isto prova que a maioria dos comportamentos dos mais pequenos passa pela observação das nossas acções e, como sempre fizemos separação do lixo cá em casa, o Rodrigo já se habituou à dinâmica. Já é ele que coloca o ‘seu lixo’ no respectivo local. Que depois segue para a ‘riquecelagem’!!! 😀

* Claro que o corrigi! Mas, cá para nós, tenho de admitir que adoro a forma como esta palavra ganha vida naquela voz pequenina! ❤

 

Uma imagem, uma música… e a certeza que ‘amanhã é sempre longe demais’

Foto @ Facebook


‘Amanhã é sempre longe demais’ – Rádio Macau (1990)

Imagens da alma…

Grata pelas palavras, querida Sofia. Hoje, mais do que nunca! ❤


Imagem @ Às nove no meu blog

Da música que nos transporta para (as nossas) memórias…

Hoje foi um desses dias. Estava a conduzir, quando, sem contar, comecei a escutar ’In the Air tonight’ de Phil Collins. Em menos de nada, dei por mim a lembrar-me das longas conversas sobre música com os amigos, pela noite dentro. Sim, conversávamos sobre música! 🙂 Veio também à memória a nostalgia das velhinhas cassetes, das gravações caseiras e de as escutar com tanto entusiasmo!
Este tema é simplesmente genial! Passa uma mensagem de raiva, de dor e de perda, numa cadência taciturna que nos leva para um um dos melhores solos de bateria, na minha opinião. Gosto tantinho’ , como diz a minha prima Vera (é verdade, eu tenho uma prima com esse nome).
Ai, como é bom ter saudades daqueles tempos. ❤

O mundo aos olhos do meu filh♥…

*No caminho para a escola

[Alguma confusão nas ruas devido a obras e a carros mal-estacionados, que atrapalham imenso o trânsito. A perceber a minha dificuldade em entrar na via principal, um senhor muito simpático ajuda-me.]

’O que disse o senhor, mamã?’, pergunta curioso.
‘O senhor não falou, Rodrigo! Disse só para eu avançar.’
‘Então se disse, falou! Não é assim?’
Bem-visto, realmente! E explico:
‘O senhor ‘falou’ com gestos e, mesmo sem falar, a mamã percebeu! 
Por exemplo, quando olho para ti e abro os braços, tu percebes logo que te estou a pedir um abraço, não é?’
’Ah, já percebi, mamã!’

Nem um minuto depois, pergunta:
‘Como se chama o senhor, mamã?’
‘Não sei, filho! Não o conheço.’
‘’Deve ser o Senhor Silêncio!’, responde com toda a convicção!

Estas associações são uma delícia, só vos digo!