‘Corzinha de Verão’ – Deolinda

Os Deolinda estão de volta!

‘Corzinha de Verão’ ressoa uma sonoridade vintage, num tema que, não sendo sublime, tem uma cadência que convida a ouvir e isso às vezes é tudo o que precisamos!
As palmas ficam para o videoclip, que está extraordinário! Adorei! Parece quase uma paródia aos queixumes dos portugueses; senão, como explicar a estranha presença de cadeiras, toalhas e bolas de praia em pleno Museu Nacional de Arte Antiga? Não é de todo comum ter os Painéis de São Vicente, um símbolo máximo da cultura portuguesa, como pano de fundo de um tema aparentemente simples e bucólico! Numa primeira abordagem, penso que o vídeo confirma uma mensagem subliminar da ‘Corzinha de Verão’. Não me parece que os Deolinda quisessem fazer algo sem grande fundamento, como ‘Os meus óculos de sol’ de Natercia Barreto.
Qual é a vossa opinião?

‘Corzinha de Verão’ – Deolinda

Por que é que o sol nunca brilha quando fico de férias
Aos fins de semana ou nos meus dias de folga?
Eu passo os dias a ver gente em fato de banho
Calções e havaiana e eu sempre de camisola.

E eu andei o ano inteiro a juntar o meu dinheiro
Para esta desilusão.
Dava todo o meu ouro por um pouco do teu bronze e
Uma corzinha de verão

Vento, eu na praia a levar com vento
A rogar pragas e a culpar são Pedro.
Que mal fiz eu ao céu?
E tento, juro que tento imaginar bom tempo
Espalho o protector solar e estendo o corpo no museu.

Por que é que tudo conspira contra a minha vontade?
Sim, sim, é verdade, não estou a ser pessimista.
É que a vizinha da cave é sempre a mais bronzeada
Traz um sorriso na cara e não sabe quem foi Kandinsky.

E eu andei o ano inteiro, a juntar o meu dinheiro
Para esta desilusão.
Dava todo o meu ouro por um pouco do teu bronze
Uma corzinha de verão

Vento, eu na praia a levar com vento
A rogar pragas e a culpar são Pedro.
Que mal fiz eu ao céu?
E tento, juro que tento imaginar bom tempo
Espalho o protector solar e estendo o corpo no museu.

E tento, juro que tento imaginar bom tempo
Espalho o protector solar e estendo o corpo no museu

O corpo no museu

 

Das palavras (e músicas) que contam histórias, vida e transbordam comoção…

Jamie Lawson – Wasn’t Expecting That

It was only a smile but my heart it went wild
I wasn’t expecting that
Just a delicate kiss, anyone could’ve missed
I wasn’t expecting that

Did I misread the sign?
Your hand slipped into mine
I wasn’t expecting that
You spent the night in my bed,
You woke up and you said
“Well, I wasn’t expecting that”

I thought love wasn’t meant to last,
I thought you were just passing through
If I ever get the nerve to ask
What did I get right to deserve somebody like you?
I wasn’t expecting that
It was only a word, it was almost mis-heard
I wasn’t expecting that
But it came without fear,
A month turned into a year
I wasn’t expecting that

I thought love wasn’t meant to last,
Honey, I thought you were just passing through
If I ever get the nerve to ask
What did I get right to deserve somebody like you?
I wasn’t expecting that

Isn’t it strange how a life can be changed
In the flicker of the sweetest smile
We were married in spring
You know I wouldn’t change a thing
Without that innocent kiss, what a life I’d have missed

If you’d not took a chance on a little romance
When I wasn’t expecting that
Time doesn’t take long, three kids up and gone
I wasn’t expecting that
When the nurses they came, said it’s come back again
I wasn’t expecting that
Then you closed your eyes, you took my heart by surprise
I wasn’t expecting that!

* ‘You had me at HELLO!’

* Trata-se da célebre expressão do filme ‘Jerry Maguire. Mas foi a primeira ‘imagem’ que me ocorreu, assim que ouvi a primeira palavra da nova música de Adele! Admito que também me lembrei do icónico ‘Hello’ de Lionel Richie (que já tem mais de 3 décadas)! 😀 Muito parecido, mesmo!
Considerações à parte, a verdade é que já tinha saudades da voz, da expressão, da emoção que ela traz para cada palavra e, especialmente, do que sinto quando a ouço!
Hello, Adele! Welcome back!


@ ’25’ (o novo álbum de Adele)

«They say that time’s supposed to heal
But I ain’t done much healing»

Quando a versão supera o original #9

‘Ó pá, que maravilha!’ 😀 Ouvi esta versão quando foi publicada no youtube há um ano atrás e, como hoje a reencontrei, não quis deixar de partilhar. É também o regresso aos posts sobre versões que melhoram músicas às vezes esquecidas, ou, à partida, sem piada nenhuma (atenção, que isto é só a minha opinião, que vale o que vale…) 🙂


Original de Romana

 

Que levante o dedo quem não está apaixonado por esta música…

Qual será o motivo desta paixão colectiva?

Cantam os dois maravilhosamente, é verdade…
Fazem um belo par musical, é verdade…
São os dois jovens e lindos, é verdade…
A música entra rapidamente no ouvido, é verdade…

Ou então não se explica e pronto… é um gosta-se ‘porque sim’. Há lá melhor razão para justificar aquilo que irrompe por nós fora e se aloja no coração sem pedir licença?

PerdónamePablo Alborán (c/ Carminho)

Si alguna vez preguntas el por que
No sabré decirte la razón
Yo no la sé
Por eso y más
Perdóname

Ni una sola palabra más
No más besos al alba
Ni una sola caricia habrá
Esto se acaba aquí
No hay manera ni forma
De decir que sí

Ni una sola palabra más
No mas besos al alba
Ni una sola caricia habrá
Esto se acaba aquí
No hay manera ni forma
De decir que sí

Si alguna vez
Creíste que por ti
O por tu culpa me marché
No fuiste tú
Por eso y más
Perdóname

Si alguna vez te hice sonreír
Creístes poco a poco en mi
Fui yo lo sé
Por eso y más
Perdóname

Ni una sola palabra más
No más besos al alba
Ni una sola caricia habrá
Esto se acaba aquí
No hay manera ni forma
De decir que sí

Ni una sola palabra más
No más besos al alba
Ni una sola caricia habrá
Esto se acaba aquí
No hay manera ni forma
De decir que sí

Siento volverte loca
Darte el veneno de mi boca
Siento tener que irme así
Sin decirte adiós

Siento volverte loca
Darte el veneno de mi boca
Siento tener que irme así
Sin decirte adiós

Ni una sola palabra más
No mas besos al alba
Ni una sola caricia habrá
Esto se acaba aquí
No hay manera ni forma
De decir que sí

Ni una sola palabra más
No mas besos al alba
Ni una sola caricia habrá
Esto se acaba aquí
No hay manera ni forma
De decir que sí

Por aqui ando com “a calma a aguardar lugar em mim“…

Sabe bem acalmar na doçura de vozes como esta.
Gosto do primeiro videoclip desta música, mas admito que prefiro ouvir este lindo tema na mais recente versão de Márcia na companhia de JP Simões.

A pele que há em mim Márcia

Quando o dia entardeceu
E o teu corpo tocou
Num recanto do meu
Uma dança acordou
E o sol apareceu
De gigante ficou
Num instante apagou
O sereno do céu

E a calma a aguardar lugar em mim
O desejo a contar segundo o fim.
Foi num ar que te deu
E o teu canto mudou
E o teu corpo do meu
Uma trança arrancou
O sangue arrefeceu
E o meu pé aterrou
Minha voz sussurrou
O meu sonho morreu

Dá-me o mar, o meu rio, minha calçada.
Dá-me o quarto vazio da minha casa
Vou deixar-te no fio da tua fala.
Sobre a pele que há em mim
Tu não sabes nada.

Quando a versão supera o original #8

Cresci a ouvir The Cure. Aliás, alguns dos seus temas facilmente me transportam para belos momentos do passado, mas esta versão de “Lovesong” de Adele é simplesmente uma ‘pérola’. Por isso, o Robert Smith e a banda que me perdoem por esta pequena ‘traição’. 🙂

Lovesong* – Adele

Whenever I’m alone with you
You make me feel like I am home again
Whenever I’m alone with you
You make me feel like I am whole again
Whenever I’m alone with you
You make me feel like I am young again
Whenever I’m alone with you
You make me feel like I am fun again

However far away I will always love you
However long I stay I will always love you
Whatever words I say I will always love you
I will always love you

Whenever I’m alone with you
You make me feel like I am free again
Whenever I’m alone with you
You make me feel like I am clean again

However far away I will always love you
However long I stay I will always love you
Whatever words I say I will always love you
I will always love you

* Original de The Cure

Breathe me – Sia

Breathe me – Sia

Help, I have done it again
I have been here many times before
Hurt myself again today
And, the worst part is there’s no-one else to blame

Be my friend
Hold me, wrap me up
Unfold me
I am small
I’m needy
Warm me up
And breathe me

Ouch I have lost myself again
Lost myself and I am nowhere to be found,
Yeah I think that I might break
I’ve lost myself again and I feel unsafe

Be my friend
Hold me, wrap me up
Unfold me
I am small
I’m needy
Warm me up
And breathe me

Be my friend
Hold me, wrap me up
Unfold me
I am small
I’m needy
Warm me up
And breathe me

Not there yet – Luísa Sobral

Lembram-se de ter falado nesta cantora aqui? Pois bem, ela lança hoje “The Cherry on My Cake”, o seu álbum de estreia e este é o videoclip oficial do seu primeiro single. É muito bonito! Gostei imenso do conceito do videoclip, que nos transporta para aquele mundo de transição para o mundo adulto. É pelo menos a interpretação que eu faço…

Rolling In The Deep – Adele

O talento e o carisma de Adele não param de me surpreender. A tudo isto junta-se uma imagem linda, que ‘abala’ os estereotipados cânones de beleza. Um arraso, é o que tenho a dizer.


* Este é o vídeo da gravação de estúdio. O vídeo oficial, que é genial, pode ser visto aqui.

Rolling In The Deep – Adele

There’s a fire starting in my heart
Reaching a fever pitch, it’s bringing me out the dark
Finally I can see you crystal clear
Go ‘head and sell me out and I’ll lay your shit bare

See how I leave with every piece of you
Don’t underestimate the things that I will do

There’s a fire starting in my heart
Reaching a fever pitch
And it’s bring me out the dark

The scars of your love remind me of us
They keep me thinking that we almost had it all
The scars of your love they leave me breathless
I can’t help feeling

We could have had it all
Rolling in the deep
You had my heart inside of your hands
And you played it
To the beat

Baby I have no story to be told
But I’ve heard one of you
And I’m gonna make your head burn
Think of me in the depths of your despair
Making a home down there
It reminds you of the home we shared

The scars of your love remind me of us
They keep me thinking that we almost had it all
The scars of your love they leave me breathless
I can’t help feeling

We could have had it all
Rolling in the deep
You had my heart inside of your hands
And you played it
To the beat

Throw your soul through every open door
Count your blessings to find what you look for
Turned my sorrow into treasured gold
You pay me back in kind and reap just what you sow

We could have had it all
We could have had it all
It all, it all it all,
We could have had it all
Rolling in the deep
You had my heart and soul
And you played it
To the beat