‘Look at the stars,
Look how they shine for you,
And everything you do…’
[‘Yellow’ by Coldplay]
‘Look at the stars,
Look how they shine for you,
And everything you do…’
[‘Yellow’ by Coldplay]
… talvez porque, nada do que eu possa dizer agora, serene a dor que o tomou de assalto.
Precisa de tempo.
Precisa de silêncio.
Precisa (voltar a) perceber que a palavra morte também existe, ainda que a queira esconder.Saudades tuas, Amiga! ❤
Pode até entender, fazer um esforço para apoiar, pode ler e saber os elementos teóricos que a explicam. Mas não sabem o que é, porque não a sentiram. Não sabem que ela nos rasga o peito e nos dilacera o coração. Não sabem que ela nos percorre o ser num caminho desnorteado, do qual não sabemos o fim ou se tem fim. Não sabem que ela nos encaracola num casulo que parece proteger, mas que no fundo é tão-somente uma casa abandonada. Não sabem que ela nos arranca o riso e o sorriso e nos devolve um triste e sombrio semblante, que reflecte o imenso vazio que ganhou terreno dentro de nós. Não sabem que ela nos rouba o mais precioso bem: a vida.
Não sabem que alguns ‘regressam’ (nunca iguais, mas regressam) e que outros nunca encontram o caminho.Quem nunca sentiu dor de alma não sabe o que é sentir dor de alma.
Eu já senti dor de alma! E, por isso, compreendo notícias como esta.
Foto daquiOBRIGADA!
Então não pode? É tão fácil para alguns.
A minha paciência para pessoas falsas e dissimuladas é que está a diminuir consideravelmente. Porque, se pensarmos friamente, é uma pura perda de tempo! Dou preferência aos afectos! ❤George Costanza : “When you look annoyed all the time, people think that you’re busy.”
* Título de um tema de Sérgio Godinho.
Robin: Ted, the future is scary. But you can’t just run back to the past because it’s familiar. Yes, it’s tempting…
Barney: But it’s a mistake.HIMYM – Season 6, Ep. 24
É bem mais fácil viver agarrado ao que que se conhece desde sempre, e que sabemos que funciona.
É bem mais fácil não sair daquele trajecto que, à partida, não nos trará surpresas. Caminhar serenamente a par da rotina, sem sair da zona de conforto.
É bem mais fácil pensar que temos sempre tudo sob controle.
No entanto, eu chamo a isto sobreviver, não viver!
Não critico quem prefere viver assim, se isso o consegue fazer feliz. Se eu já pensei assim!Esforço-me diariamente para não caminhar nessa estrada, para ‘não ouvir essa canção’!
Tenho aprendido que a vida pode construir-se de modo diferente mas igualmente desafiante. Porque, por muito que se queira, é quase impossível existirmos de forma plena num compasso feliz e utópico, de expectativas perfeitamente superadas, de mundo colorido e ‘arrumado’. Eu sei que assim já não sou feliz… Já ‘vivi’ nesse mundo e caí imensas vezes. Não me queixo! Pelo contrário. Agradeço a queda! Agradeço o desconforto! Agradeço a indefinição e a incerteza do caminho! Foram estes desvios que me ensinaram o caminho de volta, a recuperar o tempo que perdi a sobreviver! Percebi que o percurso faz-se assim mesmo… de arrelias e alegrias, de contrariedades e de conquistas, de quedas e recuperações, de momentos pouco felizes e de outros que nos enchem as medidas. Na maioria das vezes é no limbo entre as duas acções opostas que nós crescemos (mesmo que não percebamos isso na altura).O que mais quero é viver a vida como ela é e, como dizem os Skank…
‘deixar a vida me levar
Pra onde ela quiser’.
Vertigem – Mafalda Veiga
Haverá luz sugada no escuro?
Será calor o murmúrio do frio?
Terá amor o avesso da vida?
Haverá sonhos no fundo da dor?Serão gritos os cais do silêncio?
Será coragem a tremura do medo?
Haverá chuva que lave este sangue
E deixe que a terra acalme devagarEsquece o medo
Sai do escuro
Abre comportas
Deixa gritar
Vai mais fundo
Persegue o mar
Persegue o marSerá só a vertigem do abismo?
Será mordaça a leveza do pó?
Haverá negro sugado na luz?
Haverá longe por dentro de nós?Ando sobre uma aresta de gelo
Na vertigem de um trapézio de fogo
Mas canta-me um pouco na tempestade
Canta-me um pouco na tempestade
E deixa que a terra acalme devagarEsquece o medo
Sai do escuro
Abre comportas
Deixa gritar
Vai mais fundo
Persegue o mar
Persegue o mar*Este tema, especialmente as palavras que o tornam tão maravilhoso (pelo menos para mim) devem estar algures noutro post deste blog. Porque volto a elas inúmeras vezes, porque me fazem bem, porque que me ajudam a a esboçar o caminho a seguir ou tão-somente a pôr os pontos nos ‘is’, que por vezes me atormentam. Para muitos pode parecer patético, mas não para mim.
Cada qual faz o melhor para se insurgir contra o medo que os desfoca da vida!
Uma insatisfação que o eterno e sempre actual António Variações nos descreveu como ninguém!
Por isso, um imenso agradecimento à Soni do blog Portas Basculantes que me honrou com a ‘nomeação’ para este desafio. Como lhe disse, ou melhor escrevi, ‘primeiro estranhei, depois entranhei’. Não porque seja avessa a desafios, mas porque parece que acabo por contar muito mais de mim, o que não deixa de ser contraditório para quem tem um blog. Acabei por perceber que o mesmo despertou em mim diferentes modos de me (re)ver e perceber como algumas coisas mudaram de há uns tempos para cá. Comecemos…
1 – O que você não sai de casa sem? O telemóvel (com o qual parece termos feitos votos de união – ‘para o bem e para o mal’ 😀 )
2 – Qual seu animal favorito? Como animal doméstico o cão. Mas adoro o ar desengonçado mas, ao mesmo tempo, belo das girafas);
3 – Qual seu sapato favorito? Sapato de salto alto, mas tive de me resignar à sabrina (coisas que a idade não perdoa);
4 – Produto de maquilhagem indispensável? Pouco dada à maquilhagem, mas, ainda assim, privilegio o pó compacto e o blush.
5 – Qual seu maior sonho? Conseguir ser mais desapegada do que não vale a pena e só ocupa espaço (físico e emocional) e viver menos focada na mania da perfeição.
6 – Qual o seu maior defeito? Teimosia.
7 – O que te irrita nas pessoas? Ui, ui! 🙂 Irrita-me a falsidade, o egoísmo, a mediocridade, a falta de palavra, a superioridade…
8 – Qual sua comida favorita? Uma espécie de tortilha que a minha mãe faz como ninguém. Apesar de ser ‘um bom garfo’, escolheria SEMPRE este prato.
9 – Doce ou salgado? Doce (para mal dos meus pecados!)
10 – O que te deixa feliz? Ver o meu filho a crescer feliz! Mas não posso deixar de falar de como é importante o sorriso e o bem-estar do meu mundo de afectos.
Ditam as regras que nomeemos 5 blogues para dar seguimento ao desafio, por isso cá vai a minha escolha (entre os que visito diariamente e que gosto muito) e uma ressalva: se não quiserem responder, não há problema algum. Ainda assim, quem quiser usar o post para participar, sinta-se nomeado. 🙂
Eis os 5 blogs nomeados:
Desafiem-se!!!