*’What the world needs now is love, sweet love’…

Foi esta frase que ecoou em mim, assim que vi este vídeo. 🙂
Que tudo gira em torno do amor, nas suas  imensas  e maravilhosas variantes, e que este pode chegar de onde menos se espera!
Sabemos bem como o mundo está sedento deste precioso elemento. ❤ A música dá o mote!


Britain’s Got Talent 2016

* Frase deste tema lindo de Burt Bacharach.

O poder dos afectos…


Video @ Johnson’s® baby Portugal

*’Só se vê bem com o c♥ração, o essencial é invisível aos olhos.’

>> ❤ ❤ ❤ <<


*Antoine de Saint-Exupéry in O Principezinho

Sobre o ‘Achas que sabes dançar?’

… que parece ter ‘apanhado o fio à meada’ e resultou.

Procuro ser coerente comigo própria em tudo o que faço. Assim, se há tempos falei aqui do menos feliz do ‘Achas que sabes dançar?’, aquando o início do programa, cá estou eu para FELICITAR as mudanças que, na minha opinião, fizeram a diferença e resultaram num programa de maior qualidade.

Não acho que tenha sido um sucesso gigante, mas considero que o modo como tentaram resolver alguns problemas de base e a descoberta de um registo próprio para a realidade portuguesa, podem ter sido excelentes mais-valias para uma possível nova temporada (assim espero, porque dificilmente se ‘vê’ dança na TV).
Estávamos a meio da temporada, quando se começaram a notar algumas alterações, que passaram pelo modo como como o júri falava com concorrentes e público em casa, pela escolha de novos coreógrafos e géneros (viram-se coreografias absolutamente geniais). Coincidência ou não, algo mudou também, quando o júri deixou de poder salvar os concorrentes em risco e a escolha passou a ser exclusivamente do público. Até aí houve muitas decisões estranhas e pouco claras. Adiante.
Diana Chaves soltou-se e conquistou o seu lugar na apresentação, num estilo muito próprio, solto, sem artifícios e lugares-comuns. Mostrou que sabe estar em palco, conduzir um programa em directo e receber com elegância e cuidado todos os que lá passavam. Não tinha de ser a Cat Deeley e não foi. Foi a Diana Chaves! E isso foi conquistado naturalmente por ela! Ainda tem caminho a percorrer, mas o programa de Domingo foi inteiramente dela. Aliás, acho que foi a sua melhor prestação!
Os 4 finalistas eram TODOS excelentes concorrentes e qualquer um poderia ter ganho, mas a vitória pertenceu a Liliana Garcia! Adorei o desfecho!


Imagem @ AQSD

Foi, desde o início, a minha concorrente preferida! Teve uma presença simples, descontraída, mas destacada enquanto bailarina, tendo executado de forma exímia todos os estilos de dança e, por isso, uma artista muito completa, mas esta preferência explica-se obviamente pelo meu gosto pessoal. [ver aqui o último solo dela no AQSD, que é só um exemplo das muitas maravilhosas performances.] Aconteceu o mesmo com o talentoso Marco Ferreira, que ganhou a primeira edição do programa. Tenho uma especial admiração por este estilo de dança – contemporâneo, urbano ou de fusão. A partir de um conjunto de movimentos fluídos, esguios, aparentemente descoordenados e quase a roçar o improviso (que tem de ser trabalhado para ser bom, já se sabe) e que parecem buscar a desconstrução do movimento perfeito (algo que me seduz, apesar de eu própria ser uma perfeccionista), o espectador é conduzido invariavelmente para o despertar de emoções e sensações várias. Isto fascina-me, admito!!!

Dou os parabéns a toda a equipa AQSD e espero que em breve possamos ter outra temporada. O mais difícil já está feito. Portugal sabe dançar!!!

Portugal sabe dançar, ou a ‘sala está torta’?

 Quando se tenta imitar fielmente um programa de televisão (apesar de não conhecer as regras, quanto ao uso de um modelo comprado, como é o caso do “Achas que sabes dançar?”), o desastre pode ser iminente, porque, no lugar da equipa fazer algo com que se identifique, acaba por não se rever no que está a fazer. Acho sinceramente que é isso que está a acontecer no programa da SIC. A Diana Chaves até consegue ter uma postura bonita e humilde, está a começar (é certo), mas não é a Cat Deeley! No júri até pode haver um bailarino de flamengo consagrado e outro bailarino de hip-hop muito internacional, mas nem um nem outro tem para mim o principal: consciência da realidade portuguesa. Simplesmente porque não a conhecem, não a estudaram, ou não se identificam com ela. Joaquín Cortés não deixa de falar em espanhol e não estabelece qualquer química com os portugueses, Marco da Silva fala num português terrível e ambos não tecem críticas construtivas sobre o que vêem. Salva-se Rita Blanco, imaginem só, que, mesmo não tendo qualquer relação com a dança, consegue fazer algumas das melhores críticas de dança e interpretação. Estranho, não é?

Outro grande erro, pelo menos para mim, consiste em usar temas musicais que carregam coreografias geniais e premiadas do programa americano, como é o caso de ‘Fix You’ dos Coldplay por Travis Wall ou ‘Woman’s work’ de Maxwell por Tyce Diorio. Basta confirmar aqui ou aqui, caso não dê para ver nos vídeos abaixo!

Tendo em conta estes pontos de desequilíbrio, torna-se difícil construir um programa coeso, que seja um reflexo do país que temos.  A desarmonia reflecte-se naturalmente nas actuações de bailarinos bons (poucos, na minha opinião, pois alguns bailarinos simplesmente maravilhosos ficaram pelo caminho já nos castings, sabe-se lá porquê) mas ansiosos e um pouco perdidos que não sabem onde pegar no ‘fio da meada’ de um novelo sem princípio nem fim.

Lamento muito. Porque Portugal sabe dançar! Senão vejam:

Marcelino Sambé

‘Ranzinza’…

Quando vi este vídeo, lembrei-me desta palavra e de uma grande amiga açoreana que a usa muitas vezes. Que bom ter estado este Verão contigo, amiga! ❤

Agora sobre o vídeo…
Esta pequena história, que (quase) toda a gente já experienciou, está, na minha opinião, fabulosa e muito, muito espirituosa! Adorei a ideia e o resultado!

Existe tanta gente ‘chata’ por aí, que se vai rever. Aliás, eu acho que já fui um bocadinho assim, mas entretanto cresci. 😀

Trata-se de um projecto original, criado pela atriz Luísa Fidalgo e realizado por Vieira Vasco, que gira em torno de pequenas histórias sui generis, que têm lugar num café. Daí o nome: The Coffee Shop Series’. Todos os dias na RTP2.


Chata | The Coffee Shop Series (com participação de Filomena Cautela)

Um (valente) murro no estômago…

ReMoved by Nathanael Matanick

Uma curta-metragem excepcional, feita sob o ponto de vista de uma criança que sofre só, num mundo só seu, de vivências inimagináveis de tão atrozes que são, numa dor que lhe pertence, porque, como ela diz, só ela vive e viveu aquela dor… e ninguém a conhece como ela. Isso pesa na minha alma e abana o meu mundo seguro (do qual às vezes tenho a leviandade de me queixar). Pensar nas atrocidades que as atitudes dos outros (adultos ou não) podem fazer no coração de uma criança, que só merece amor, carinho, ternura, memórias bonitas e a promessa de um lindo futuro deixam-me desolada e zangada. Saber que existem inúmeros casos semelhantes e até piores deixam-me zangada e de coração apertado.

O filme é soberbo, mesmo que seja duro, cru e triste. Relata uma silenciosa e desumana realidade que muitos preferem calar, mas pretende também, na minha opinião, abrir um raio de sol no acto de adoptar e de consciencialização para a importância de o fazer do modo certo.

Por vezes precisamos deste ‘murro no estômago’ para acordarmos e fazermos algo de mais concreto pelos outros.

Motivação para hoje e para um fim-de-semana que se quer mais tranquilo…

Porque o AMOR é mais do que uma enunciação de palavras bonitas, ainda que seja maravilhoso escutá-las. O AMOR manifesta-se também por acções.

“Love Is A Verb” by  John Mayer


*’Com cinco ou seis retas é fácil fazer um castelo…’

Ainda em relação ao último post e a propósito de deste vídeo que a ‘Tia Lili’ nos enviou (obrigada minha querida! ♥)…
Chamem-me ‘mãe-galinha’, ‘pirosa’, ‘relaxada’, mas adoro passar por aquela parede que o meu filho resolveu adornar e que não sei quando vou limpar. E sorrio, ai como sorrio!!! É certo que ele podia ter expandido a sua ‘arte’ num papel, mas tenho a certeza que para ele não seria a mesma coisa. Ele quis desenhar algo maior que ele, imagens que devem estar a percorrer a sua cabecinha, a todo o vapor, e que ele quer transpor para o mundo e observá-las de longe, em tamanho grande. Porque é esse mundo ‘grande’ que o tem vindo a acompanhar nesta sua ainda curta jornada de vida e é para esse mundo ‘grande’ que ele caminha em pequenos passos. Todos os dias percebo que os primeiros sinais de conquista desse mundo estão a despontar. E é maravilhoso!!!
Não pensemos que o crescimento das nossas crianças passa só pelo andar, falar e comer sozinhos. Há todo um outro mundo para explorar. Não quero ver as paredes cá de casa todas pintadas,  é certo, mas quero saber e ver o meu filho FELIZ! Com as palavras e os exemplos certos, acredito que a sua criatividade fluirá naturalmente. Não tenhamos ilusões, meus  amigos. Somos nós, os ‘grandes’, que vivemos no mundo dos adultos. O que importa é saber (e por vezes aprender a) deixá-los ser crianças!!!  🙂

♥♥♥ 

Imagem @ Pinterest

* um verso de ‘Aguarela’ de Toquinho e Vinicius, um tema lindo, que eu simplesmente ADORO!!!

NADA justifica a violência infantil…

NADA, NADA, NADA!!!

O assunto dói. Custa aceitar que existe. Por muito que pareça impossível, não vale a pena ‘tapar o sol com a peneira’ e fingir que vivemos num mundinho cor-de-rosa. E é para uma realidade crua e dura que este vídeo alerta. O vídeo é incisivo, perturbador e directo! Bem conseguido! Nem sempre precisamos de palavras para exprimir o que nos vai na alma. 😦