“meu querido coração,é em ti que moram todas as dúvidas, mas também todas as certezas. é de ti que saem as mais difíceis, mas também as melhores decisões.é do teu lado que permaneço sempre que preciso de me encontrar. é pelo teu «tenta outra vez» que espero quando não sei o que fazer.
é pela confiança que me dás na bússola que sabe sempre. é pela vontade persistente que manténs e que me ajuda a seguir em frente. é pela voz serena que me abraça quando preciso de mais fé. é pelo lugar bonito que és porque aloja as pessoas-sol da minha vida.
sinto-me agradecida a ti. profundamente agradecida.
por cuidares de mim, por gostares de mim, por seres bom para mim, por me ensinares, todos os dias, a conjugar com alegria o verbo viver e com resiliência o verbo acreditar: o que é meu chega com o tempo e o que não é vai-se com ele.
# obrigada.
“
Texto e imagem da querida Sofia*, aqui
*(Eternamente) grata pelas palavras e pela partilha! ❤
Mudança
Work in progress << Da vida e do que (posso e quero) fazer para a viver bem #8
“não temas fazer o caminho de regresso a ti. não temas o julgamento dos outros.
recomeça sempre que [a vida] não te fizer sentido.arruma a casa, a cabeça e a vida.
vai guardando tudo o que precisas de guardar. vai largando tudo o que pesa muito e te prende ao chão.
desfaz-te das ilusões que um dia fizeram parte dos teus dias. e que hoje, quando páras e as observas, já não cabem em ti.e mesmo que outros achem que essa volta de 180º é a coisa mais difícil da tua vida, tu vais saber que o verbo que metade do mundo conjuga não é o que queres praticar no equilíbrio certo de ti: ter.
e que tudo o que procuras, e que queres continuar a aprender todos os dias, é a conjugação certa, mesmo que imperfeita, do verbo que te move: SER.“
Texto e imagem da querida Sofia*, aqui
*(Eternamente) grata pelas palavras e pela partilha! ❤|Palavras que me constroem, que ajudam a preencher lugares vazios ou dão resposta às perguntas em aberto!|
Work in progress << Da vida e do que (posso e quero) fazer para a viver bem #7
«Nem sempre encontro a disciplina de me concentrar em mim e desligar do (meu) mundo. Às vezes ainda confundo egoísmo com amor-próprio, renovação com distância, contemplação com alheamento. Às vezes ainda dou por mim a sentir-me mal por gostar muito dos outros, mas gostar ainda mais de mim.O que me (e nos) falta tantas vezes, é tempo para recuar. Tempo para medir. Tempo para ponderar. Tempo para cuidar. Tempo para despojar a razão e o coração. Tempo para «arrumar» a casa e conhecer melhor tudo o que vive do lado de dentro. Tempo para ter a coragem de por-nos, uma e outra vez, «a zeros com a vida».»
Texto e imagem da querida Sofia*, aqui e aqui [respectivamente]
*Grata pelas palavras e pela partilha! ❤
Work in progress << Da vida e do que (posso e quero) fazer para a viver bem #6
«Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde vai. Se ainda não sabes, pára. Se ainda não sabes, espera. Se ainda não sabes, pára, espera e confia. A vida dará o rumo certo ao que tu escolheres.
Texto e imagem da querida Sofia, aqui.
Até lá, que não te falte a estrada que te leva, a força que te levanta, o amor que te apaixona, a razão que te equilibra, o respeito que mereces, o pão de cada dia e a paz que te adormece.»
Work in progress << Da vida e do que (posso e quero) fazer para a viver bem #5
«Não é uma forma de descrença, ainda menos desistência. É seguir em frente sem olhar para trás, para o lado, para o que (ou quem) não adianta, só atrasa. Não é querer mal, pelo contrário, quero sempre bem, desejo sempre bem. Não guardo rancor, nada, de ninguém. Fecho ciclos, encerro capítulos, guardo o que foi bom, elimino (mesmo) tudo o que me fez mal ou desiludiu ou entristeceu. Passou, é passado, não pertence aqui, ao agora, e ainda menos ao que está por vir. É uma forma de estar. A minha. A que me faz bem, a que me permite olhar para a vida de forma resolvida, positiva, de queixo levantado e olhar no horizonte. A verdade é que as pessoas e as coisas que nos acontecem, que cruzam o nosso caminho e que um dia fizeram parte de alguma das esferas da nossa existência, têm a importância que lhes dermos. E quanto mais nos apegarmos a elas, em palavras, imagens, gestos ou contradições, mais nos apegamos ao passado, ao que foi e já não volta, ao que era e já não é, à verdade de uma mentira que queremos manter. Porque mudar custa. É como crescer, dói. E quando sabemos que vai doer preferimos evitar, ou ir evitando. Até dar. Muitas vezes a mudança (do sentido das coisas) é bem mais simples do que imaginamos, do que supomos, do que achamos que sentimos.
Chama-se desapego, e treina-se.
Todos os dias. Se quisermos.»
Texto da querida Sofia, aqui.
Work in progress << Da vida e do que (posso e quero) fazer para a viver bem #4
* A ler e a adorar!
Work in progress << Da vida e do que (posso e quero) fazer para a viver bem #3
Foto @ Pinterest
“Estamos convencidos que quanto mais entusiasmados nos sentirmos, mais estamos a viver. Mas nem sempre é assim.
Chegamos a achar que uma coisa que não nos entusiasma não tem valor ou não vale a pena.
Mas quem diz que aquele trabalho que parece uma seca não vai ser uma boa surpresa? Quem diz que aquela pessoa que não valorizamos pode-se tornar num dos nossos melhores amigos? Quem diz que aquele projecto que achamos ridiculo não pode ser a nossa grande vocação?
(…)
A verdade é que é uma ingenuidade querer estar sempre entusiasmado. O entusiasmo é uma parte maravilhosa da vida, mas não é a vida. O entusiasmo é um extra. Não vivemos para estar sempre entusiasmados. O entusiasmo é um bónus que nunca sabemos quando vai chegar.”Daqui
Work in progress << Da vida e do que (posso e quero) fazer para a viver bem #2
Mas pode uma pessoa ter uma vista cansada e recuperar o seu olhar? Pode, mas dá trabalho. É preciso deixar tudo o que cansa o olhar: horizontes sem perspectiva, relações sem amor, acções sem sentido. Mas não basta isso… é preciso descansar o olhar em coisas que valem a pena. Reparar e parar no que anima e no que entusiasma. Acreditar e voltar a acreditar nas coisas pequeninas e nas coisas grandes. Agradecer tudo o que há e tudo o que não há.
Daqui
Work in progress << Da vida e do que (posso e quero) fazer para a viver bem #1
‘Se tivesse uma tigela com água turva e quisesse que a água ficasse límpida, o que fazia?
Há quem tenha respondido que fervia a água. Provavelmente o que faz com os pensamentos: querer torná-los límpidos com mais força do que nunca, resolvendo tudo ao mesmo tempo. Enquanto estratégia, equivale a aumentar o tráfego para reduzir a poluição, subir o volume para abafar o barulho ou recorrer a bombas para conseguir uma solução pacífica. Não é que estas estratégias nunca tenham sido tentadas; o problema é que raramente funcionam.
Daqui
Se quiser tornar a água límpida, basta deixá-la em paz o tempo suficiente para a escuridão assentar. Resulta porque a água é por natureza límpida. A mente também é límpida por natureza, e o bem-estar faz parte da natureza do ser humano.’