Work in progress << Da vida e do que (posso e quero) fazer para a viver bem #9

 

meu querido coração,
é em ti que moram todas as dúvidas, mas também todas as certezas. é de ti que saem as mais difíceis, mas também as melhores decisões.

é do teu lado que permaneço sempre que preciso de me encontrar. é pelo teu «tenta outra vez» que espero quando não sei o que fazer.

é pela confiança que me dás na bússola que sabe sempre. é pela vontade persistente que manténs e que me ajuda a seguir em frente. é pela voz serena que me abraça quando preciso de mais fé. é pelo lugar bonito que és porque aloja as pessoas-sol da minha vida.

sinto-me agradecida a ti. profundamente agradecida.

por cuidares de mim, por gostares de mim, por seres bom para mim, por me ensinares, todos os dias, a conjugar com alegria o verbo viver e com resiliência o verbo acreditar: o que é meu chega com o tempo e o que não é vai-se com ele.

# obrigada.

Texto e imagem da querida Sofia*, aqui
*(Eternamente) grata pelas palavras e pela partilha! ❤

Work in progress << Da vida e do que (posso e quero) fazer para a viver bem #8

 

“não temas fazer o caminho de regresso a ti. não temas o julgamento dos outros.

recomeça sempre que [a vida] não te fizer sentido.

arruma a casa, a cabeça e a vida.
vai guardando tudo o que precisas de guardar. vai largando tudo o que pesa muito e te prende ao chão.
desfaz-te das ilusões que um dia fizeram parte dos teus dias. e que hoje, quando páras e as observas, já não cabem em ti.

e mesmo que outros achem que essa volta de 180º é a coisa mais difícil da tua vida, tu vais saber que o verbo que metade do mundo conjuga não é o que queres praticar no equilíbrio certo de ti: ter.

e que tudo o que procuras, e que queres continuar a aprender todos os dias, é a conjugação certa, mesmo que imperfeita, do verbo que te move: SER.

Texto e imagem da querida Sofia*, aqui
*(Eternamente) grata pelas palavras e pela partilha! ❤

|Palavras que me constroem, que ajudam a preencher lugares vazios ou dão resposta às perguntas em aberto!|

 

Work in progress << Da vida e do que (posso e quero) fazer para a viver bem #7

 
«Nem sempre encontro a disciplina de me concentrar em mim e desligar do (meu) mundo. Às vezes ainda confundo egoísmo com amor-próprio, renovação com distância, contemplação com alheamento. Às vezes ainda dou por mim a sentir-me mal por gostar muito dos outros, mas gostar ainda mais de mim.

O que me (e nos) falta tantas vezes, é tempo para recuar. Tempo para medir. Tempo para ponderar. Tempo para cuidar. Tempo para despojar a razão e o coração. Tempo para «arrumar» a casa e conhecer melhor tudo o que vive do lado de dentro. Tempo para ter a coragem de por-nos, uma e outra vez, «a zeros com a vida».»

Texto e imagem da querida Sofia*, aqui e aqui [respectivamente]
*Grata pelas palavras e pela partilha! ❤

Work in progress << Da vida e do que (posso e quero) fazer para a viver bem #6

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«Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde vai. Se ainda não sabes, pára. Se ainda não sabes, espera. Se ainda não sabes, pára, espera e confia. A vida dará o rumo certo ao que tu escolheres.
Até lá, que não te falte a estrada que te leva, a força que te levanta, o amor que te apaixona, a razão que te equilibra, o respeito que mereces, o pão de cada dia e a paz que te adormece.
»

Texto e imagem da querida Sofia, aqui.

 

Work in progress << Da vida e do que (posso e quero) fazer para a viver bem #5

«Não é uma forma de descrença, ainda menos desistência. É seguir em frente sem olhar para trás, para o lado, para o que (ou quem) não adianta, só atrasa. Não é querer mal, pelo contrário, quero sempre bem, desejo sempre bem. Não guardo rancor, nada, de ninguém. Fecho ciclos, encerro capítulos, guardo o que foi bom, elimino (mesmo) tudo o que me fez mal ou desiludiu ou entristeceu. Passou, é passado, não pertence aqui, ao agora, e ainda menos ao que está por vir. É uma forma de estar. A minha. A que me faz bem, a que me permite olhar para a vida de forma resolvida, positiva, de queixo levantado e olhar no horizonte. A verdade é que as pessoas e as coisas que nos acontecem, que cruzam o nosso caminho e que um dia fizeram parte de alguma das esferas da nossa existência, têm a importância que lhes dermos. E quanto mais nos apegarmos a elas, em palavras, imagens, gestos ou contradições, mais nos apegamos ao passado, ao que foi e já não volta, ao que era e já não é, à verdade de uma mentira que queremos manter. Porque mudar custa. É como crescer, dói. E quando sabemos que vai doer preferimos evitar, ou ir evitando. Até dar. Muitas vezes a mudança (do sentido das coisas) é bem mais simples do que imaginamos, do que supomos, do que achamos que sentimos.

Chama-se desapego, e treina-se.

Todos os dias. Se quisermos.»

Texto da querida Sofia, aqui.

 

Work in progress << Da vida e do que (posso e quero) fazer para a viver bem #4

Destino

in “Atlas do Corpo e da Imaginação”* de Gonçalo M. Tavares

* A ler e a adorar!

Work in progress << Da vida e do que (posso e quero) fazer para a viver bem #3

enthusiasm

Foto @ Pinterest

“Estamos convencidos que quanto mais entusiasmados nos sentirmos, mais estamos a viver. Mas nem sempre é assim.
Chegamos a achar que uma coisa que não nos entusiasma não tem valor ou não vale a pena.
Mas quem diz que aquele trabalho que parece uma seca não vai ser uma boa surpresa? Quem diz que aquela pessoa que não valorizamos pode-se tornar num dos nossos melhores amigos? Quem diz que aquele projecto que achamos ridiculo não pode ser a nossa grande vocação?
(…)
A verdade é que é uma ingenuidade querer estar sempre entusiasmado. O entusiasmo é uma parte maravilhosa da vida, mas não é a vida. O entusiasmo é um extra. Não vivemos para estar sempre entusiasmados. O entusiasmo é um bónus que nunca sabemos quando vai chegar.”

Daqui

Work in progress << Da vida e do que (posso e quero) fazer para a viver bem #2

É comum ouvir pessoas de 40 ou 50 anos dizerem que têm a vista cansada. Esse mal óptico é facilmente corrigível pela adequada prótese ocular, e por isso no momento oportuno puxam de uns óculos maravilhosos, que os ajudam a ver o que precisam, quer seja um jogo de palavras cruzadas ou um casaquinho de malha (sim, são estas as grandes ocupações desta geração).

Contudo, bem mais alarmante que essa natural fraqueza ocular, é a vista cansada que nada tem que ver com retinas e demais. Estamos a falar da própria forma como se vê as coisas. Estamos a falar de um olhar cansado: que já não se espanta, que já não se entusiasma, que já não tem esperança. E há quem o tenha desde os 20 anos. É um olhar desapontado com a realidade: Eu já vivi muito… Eu sei como as pessoas são… Já sei tudo o que preciso saber. Já nada me surpreende…

É um olhar que perdeu 3 capacidades: 1. O espanto O espanto é uma interrupção da realidade. É ser surpreendido por pequenos milagres. Milagres tão simples como sentir pele de galinha, ver uma lua cheia ou receber um abraço inesperado. O espanto é uma capacidade própria dos humildes e das crianças. É próprio de quem se deixa surpreender, próprio de quem não sabe tudo. O espanto é o começo do entusiasmo.

2. O entusiasmo O entusiasmo é uma distorção da realidade. É pegar nela e puxá-la para cima. O entusiasmo põe os olhos a brilhar e faz-nos fazer loucuras. Mas loucuras absolutamente necessárias: ir dançar uma noite inteira depois de um dia de trabalho. Ver o nascer do sol. Mergulhar num mar gelado. Beijar a pessoa de quem se gosta. O espanto é o começo da esperança.

3. A esperança A esperança é uma superação da realidade. É esperar sempre a coisa maior. É contra todas as evidências, confiar que a vida vai-se expandir em possibilidades nunca antes previstas ou imaginadas. A esperança nada tem que ver com o optimismo, esse copo meio cheio e meio tonto. Ela parte de razões muito mais fundas, que não vacilam mesmo nas dificuldades. Ela permanece, porque está assente na convicção inquebrável que independentemente do que aconteça pode sempre nascer uma coisa melhor das condições presentes.

No fundo, a vista cansada é deixar de se espantar, e por isso deixar de se entusiasmar, e por isso deixar de ter esperança. É perder a capacidade de brincar com a realidade: deixar a reinventar, sonhar e construir. É deixar de se surpreender.

Mas pode uma pessoa ter uma vista cansada e recuperar o seu olhar? Pode, mas dá trabalho. É preciso deixar tudo o que cansa o olhar: horizontes sem perspectiva, relações sem amor, acções sem sentido. Mas não basta isso… é preciso descansar o olhar em coisas que valem a pena. Reparar e parar no que anima e no que entusiasma. Acreditar e voltar a acreditar nas coisas pequeninas e nas coisas grandes. Agradecer tudo o que há e tudo o que não há.

E assim aos poucos, podemos recuperar um olhar que se surpreende.Um olhar fresco e um olhar descansado. Um olhar que ao chegar aos 50 anos até se vai rir… quando reparar nas palavras cruzadas ou no casaquinho de malha que tem ao colo.’

Daqui

Work in progress << Da vida e do que (posso e quero) fazer para a viver bem #1

Se tivesse uma tigela com água turva e quisesse que a água ficasse límpida, o que fazia?

Há quem tenha respondido que fervia a água. Provavelmente o que faz com os pensamentos: querer torná-los límpidos com mais força do que nunca, resolvendo tudo ao mesmo tempo. Enquanto estratégia, equivale a aumentar o tráfego para reduzir a poluição, subir o volume para abafar o barulho ou recorrer a bombas para conseguir uma solução pacífica. Não é que estas estratégias nunca tenham sido tentadas; o problema é que raramente funcionam.
Se quiser tornar a água límpida, basta deixá-la em paz o tempo suficiente para a escuridão assentar. Resulta porque a água é por natureza límpida. A mente também é límpida por natureza, e o bem-estar faz parte da natureza do ser humano.’

Daqui

Neste ‘estaminé’ só se aceitam boas ideias para o ano que começa…

Eu, por exemplo, tenciono pôr em prática uma actividade que me preencha enquanto pessoa, talvez no scrapbooking ou em alguma variante das artes decorativas. Quem sabe? Bem sei que, para quem me conhece, a pergunta será mais ‘quem diria?) 😀

E vocês? Que mudança(s) gostariam de concretizar em 2013?

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